Já lá vão mais de 100 postagens...

Neste inicio de ano já passei mais de 100 postagens, o blog teve mais de 7000 visitantes. Motivos para celebrar!

segunda-feira, 29 de março de 2010

Ser livre



Ser Livre

Queria total liberdade

Longe da dura realidade

Gostava de voar

E mais alto sonhar



Um aroma absorver

Dar uma nova vida ao ser

Num mar mergulhar

Ver o entardecer

Num jardim adormecer

E no paraiso acordar



Num campo verdejante

Sentir um vulcão constante

Um sentimento livre do mundo

Longe de este imundo



Ver-me ao espelho em águas claras

Sentir sempre as coisas raras

Um infinito de emoções

Um energia entre corações



Num mundo dinstante

A imaginação num instante

Perante a verdade que nos amedontra

Numa cruel realidade nos afronta

 
Pedro Gomes

Reflexão




Reflexão

Espaços vazios


Já não se ouvem os assobios

Um outro heroi chegará

Este em breve morrerá

Porque o show tem que continuar

Porque a vida é para recomeçar



Um novo romance falhado

Num outro coração amado

Uma outra alma da liberdade

Em busca da verdade

Porque o show é para encenar

Porque a vida é sempre a enganar



Vejo as brobletas a voar

E os passaros a cantar

O último som do fim

Agora sei que é assim

Porque o show um dia vai acabar

Porque a vida é para aproveitar

 
Pedro Gomes

A minha escrita


A minha escrita

Escrevo muito além de mim

Num principio sem fim

Vou vagueando na escrita

Numa mente que se encripta



Fantastico como se muda o ser

Como um nada fica tudo

E um som fica mudo

Na escrita tudo pode acontecer



Imagino dois, trés

E aquilo que os fez

Uma imaginação

Que engana a razão



Num verso rimatico

Num ritmo pragmatico

O que escrevo é verdadeiro

Por vezes desordeiro

Ou imaginado no intlecto

Isto numa mente sem tecto



Num limite inlimitado

Num poema emocionado

Que acaba para começar

Num outro verso a rimar

Pedro Gomes

A triste cina



A triste cina

Uma chuva dissolvente

Rasga a alma demente

Um amargo de fel

Sente-se na realidade cruel



Um homem que se destroi

Numa sociedade que corroi

Um mundo desaba

Quando tudo se acaba



A implacavél vida

Rapidamente é perdida

Á sombra de um ser

Resta o fisico apodrecer



Quando já nada se tem

Nada se perde

Numa ansia de alguém

Com uma esperança verde

Aclama um nova opurtunidade

Nesta cinica sociedade



Mas uma vez vão para sempre vão

Nem com o mais doce coração

Alguma vez será ajudado

Continuará marginalizado

Numa esperança vã

Por mente que já foi sã



Uma vida de má sorte

Um filme que acabou

Num brusco corte

Um instante que tudo mudou

 
Pedro Gomes

A voz da terra


A voz da terra

O que se passa na terra?

Porqué toda esta guerra?

Onde está a humanidade?

Porqué esta maldade?



Oh!As minhas lagrimas escorrem

Mais inocentes morrem

Por um tiro sem voz

Envoltos num silêncio atroz



Porqué toda esta poluição?

Onde está o nosso coração?

Porque não o ouvimos?

Onde está o que omitimos?



Tudo ao nosso redor matamos

Até o que realmente amamos

Não há um gesto de misericordia

Para toda esta rude discordia



Porque não olhamos para o planeta?

Onde está a nossa bela faceta?

Porqué toda esta ganancia?

Onde fica a verdadeira instancia?





O platena está a morrer

O ser humano a elouquecer

Temos que olhar para nós

E fazer da terra uma voz

Temos que a ouvir

E a sua natureza sentir

Pedro Gomes



quarta-feira, 24 de março de 2010

Uma historia vã



Uma historia vã

Um grito do além


Uma ajuda de ninguém

Um pavio que se apaga

Um ser que se destroi



Ninguém o afaga

Tudo a sua volta o corrói

Aos poucos desaparece

Mas a alma permanece



Essa pode ser eterna

Numa esperança fraterna

Mas o ser é deixado

A um canto renegado



Numa rua vazia

Já ele jazia

Agora resta que chegue

E a morte lhe pegue



Ruma ao céu

Está frio como o bréu

O calor da morte está a chegar

Para de vez desta terra o levar



A historia de alguém

Que nunca foi ninguém

Mas que ficou na eternidade

De uma vã realidade

Pedro Gomes

terça-feira, 23 de março de 2010

O incerto certo



O incerto certo

Vagueio por uma sombra escura


Num pesadelo que já dura

Nesta imensa escuridão

Não consigo encontrar o coração



O que eu faço

Está sempre baço

Não existo no concreto

Fico apenas no incerto



Tudo vão, sim ou não

Mas é sempre talvés

Porque fez ou não fez

Uma constante confusão

Que paira na minha razão



Uma certeza incerta

Uma realidade incoberta

Por uma vida a descobrir

E um coração por sentir

Pedro Gomes

segunda-feira, 22 de março de 2010

Destino


Destino

A verdade das coisas certas

Está na realidade das incertas

Porque um estado aleatorio

Até parece um sonho irrisorio



O acaso parece um caso

Tudo parece premeditado

Mas por mais que seja meditado

Não chegamos há lado nenhum



O segredo está em lado algum

O futuro está bem guardado

E em nós está o passado

Reflete-se no presente

E assume-se num futuro ausente



Numa conclusão inconclusiva

Sei que a vida é exclusiva

O destino está escondido

Nós fazemos o primitido

Pedro Gomes

domingo, 21 de março de 2010

Um sopro de nada


Um sopro de nada

Pairando num vazio

Sinto um doce frio

Uma onda de nada

Suispira na alma penada



Como um sopro de vento

Que finda neste alento

Leve como uma pena

Aumenta a coisa mais pequena



Num estado de liberdade

Deito-me no nada e sei a verdade

Porque uma mente vazia

Faz uma grande poesia

Pedro Gomes

Neste minuto


Neste minuto

Aqui estou eu com uma folha de papel

Tentando apagar o sabor a fel

Mas eu sei que aqui serei mais

Porque lá sou menos demais



As vezes pairo no ar

Buscando algo para apanhar

Mas a mão volta vazia

E fico com a poesia



A minha boia neste mar

Uma esperença ainda a bater

Num caminho para andar

Ate ao dia de morrer



Porque lá faz mais frio

E é por aqui que me guio

Nesta chama que arrefece

Quando tudo de novo aparece



Pedro Gomes

sábado, 20 de março de 2010

A vida II (2º parte)


A vida  (2º parte)

Vejo o mar

Ao longe a rebolar

Vejo aquela imensidão

Mergulho nesta sensação



Uma liberdade incondicional

Voo acima do normal

Vageio a solta

Numa viagem sem volta



Livro-me da impureza

E agarro esta certeza

De que a vida é para viver

Pode-se até sofrer

Mas há sempre a luz

Aquela esperança que reluz



Sigo nessa minha viagem

Tenho que ter coragem

Uma além visão

E olhar para o coração



Encontar-me para não me perder

Nas teias do sofrer

Arrasto-me para me elevar

E de novo tudo observar



Ao ver o mar vejo-me

E de novo desejo-me

Como é curioso

Este mar precioso



A nossa essencia está na natureza

Com toda a sua pureza e clareza

Só ela nos dá a força de viver

E só ela nos eleva o ser

Pedro Gomes

Poetas





Poetas

Falam dos poetas


Essa gente sem metas

Loucos, dementes

Dotados de geniais mentes



Amam só por amar

Pensam a divagar

E falam a rimar

Nada os faz parar



Várias vezes ficam a margem

Mas tem uma grande coragem

Sempre um passo a frente

Num verso contente

Num verso triste

De caneta em riste



Porque um poeta não se faz

Um poeta assim nasce

Vive assim enquanto não jaz

O amor é o da prache

A metafisica é além



A compreensão não vem de ninguém

A inspiração nasce no coração

A literatura faz-se na razão

A magia da poesia


A magia da poesia

Dissem que é ridiculo poetisar

Piroso esta maneira de pensar

Pena tenho eu dessas mentes

Estão tão doentes…



Ridiculo é não sonhar

Piroso é desdenhar

Curioso essa inveja

Que nem uma rima beija



Pois esta arte de escrever

É um bem querer sem saber

É uma elevação da alma

Até a palavra mais calma



Uma raridade

Na humanidade

Por isso uma preciosidade

Sem qualquer validade



De pessoa a camões

Esses homens de grandes corações

Ficaram herois, apesar de renegados

Certo é que ficaram os seus legados


Pedro Gomes

A vida I (1º parte)


A vida (1º parte)


Nasci, por isso vou viver

Não quero ainda morrer

Quero descobrir o amanhã

Ver o sol pela manhã

Com a lua sonhar

E as estrelas contar



Aprender aqui na terra

Não entar num guerra

Simplesmente disfrutar

O facto de estar a respirar



Agradecer por todos os dias acordar

Ter pernas para andar

Sonhos para ainda sonhar

Tudo isto e mais faz-me acreditar

Que viver é uma opurtunidade

Que ultrapassa o limite da idade

 
Pedro Gomes

Vendo vejo o infinito


Vendo vejo o infinito

Está um dia bonito

Eu vejo o infinito

Agora nada me agarra

Sinto a minha garra

A força a despertar

Um novo acordar



Nada me vai parar

Estou pronto para lutar

Vou ganhar a batalha da vida

Por alma nunca esquecida



Vejo o sol no céu

Sinto-o porque tirei o véu

Ouço os passaros a cantar

Deito-me na relva a sonhar

É tudo lindo a minha volta



Ouço uma musica solta

Mergulho num azul profundo

Vejo outras cores no mundo

Sinto a água que me alegra

Sei agora uma nova regra



Esta nova energia

É ela que me guia

Com estas lentes

Vejo rostos contentes



Tudo prefeito

Um novo conceito

O optimismo

Invés do pessimismo


Pedro Gomes

quarta-feira, 17 de março de 2010

A equação


A equação

Erro tentando acertar
Acerto evitando errar
Tento uma solução
Para esta equação

Mas o meu total
Está sempre errado
No meu estado normal
Não acho a raiz do meu lado


Tento o irracional
Para tentar chegar ao real
Nesta minha premissa
Baralho esta alma submissa

Não chego ao numero certo
Muito menos ao concreto
Por isso vou somando
Subtraindo e multiplicando

Mas sempre o mesmo resultado
Neste exercicio errado
Acada nesta inequação
Sem nenhuma solução

Pedro Gomes

O tempo


O tempo

Este tempo maldito

Esse relogio esquisito

Nunca poderá parar!?

Ou terá que sempre andar!?



Gostava de o fazer recuar

E a infancia de novo viver

Sei que é só especular

O relogio não vai retroceder



Este destino por vezes cruel

Trás este sabor a fel

Ficamos com as boas memorias

Por vezes em más trajectorias

Nos metemos em labirintos

E pedimos para o tempo voltar a trás



Mas nos nossos instintos

Sabemos que algo ali nos traz

Por isso tentamos uma saída

Porque a hora já está perdida

E essa nunca mais volta

Apesar de toda a revolta

O tempo só olha para a frente

E nós vamos atrás dessa corrente



Pedro Gomes

A força oculta


A força oculta

Sem extra-poderes

É só tu quereres

Poderás até voar

E no céu tocar



Com esta força escondida

Por vezes esquecida

A força do coração

Essa constante emoção



Mais forte que um furacão

Supera qualquer razão

Mais eterna que a vida

Nunca será perdida

Pedro Gomes

O fim...


O fim...

O sonho já terminou
A saudade tudo levou
Resta um intenso vazio
Agora é por ele que me guio

Nenhuma lagrima caíra
A dor me curara
O meu único medicamento
É este imenso sofrimento

De coração rasgado
Sigo o meu caminho traçado
De desgosto ao peito
Sigo para o meu leito

Pedro Gomes

Felizmente há luar


Felizmente há luar

Felizmente há luar!
Para eu me poder guiar
E a ti conseguir chegar
Para te dizer
Que te estou amar
Para tu poderes perceber
Que só contigo sei viver



Para sempre ficarás
Nunca mais olharás para traz
Só amando se pode ver
Como a teus pés o meu coração jaz



Sem ti não posso respirar
Só contigo posso continuar
Porque um amor assim
Nunca terá fim



Enquanto a lua no céu brilhar
O meu coração tem esperanças
De um dia a ti chegar
Só tu o amansas
Com esse teu calor
Porque só com o teu amor
O meu coração novamente verá
Se não te achar para sempre cegará


Pedro Gomes