Já lá vão mais de 100 postagens...

Neste inicio de ano já passei mais de 100 postagens, o blog teve mais de 7000 visitantes. Motivos para celebrar!

domingo, 28 de novembro de 2010

Utopia




Utopia

A utopia da felicidade
É como uma miragem
Perde-se toda a intesidade
Numa ilusória imagem

De longe um belo lago parece
De perto tudo se desvanece
Escapa-se entre as mãos
O lago fica em finos grãos

Tão facíl caír neste engodo
Quando poes num só o todo
Quano te entregas
Ás claras cegas

Tão facíl de acreditar
Tão dificil de encontrar
Na instancia da felicidade
Tudo parece uma contrariedade

Pedro Gomes

A jogada




A jogada

O fogo que queimou
Neste jogo que terminou
Nesse dia inacabado
No banco ali sentado

Entrei nesta volta
Numa palavra solta
Acabei num beco sem saida
Com uma alma perdida

Lancei os dados
Em lances viciados
Perdi todas as apostas
Em remotas respostas

Na última jogada
Tudo acabei
Uma mão cheia de nada
Fiquei onde comecei

Numa completa solidão
De despedaçado coração
Na ansia de encontar
O sentimente de amar

Dualidade



Dualidade

Sei que te estou a enganar
Com este meu olhar
Não tenho outra opção
Sem ser enganar teu coração
Pois a verdade é uma ilusão
Difícil de explicar com a paixão

Na profunda contrariedade
Da mais bela realidade
Tudo é vão meramente vão
Tudo se vai ao vento
Num pesado desalento
Que destroi a razão

A mentira é a realidade
Uma doce insanidade
Em que muitas acreditam
Para ver se sãos ficam

Mas esta dura loucura
Que há muito que perdura
Vive oculta na mentira
Essa que nada nos tira
E todos a tentam meter
Sem saberem quem faz sofrer

Iludrubiliar, enganar
Meio mundo anda aí a matar
O outro meio desfalece
Quando a verdade aparece

Ficamos no fundo do poço
Como um cão a roer o osso
Um entretém numa ilusão
Que agrada bem a razão

Pedro Gomes

Esta inquietude



Esta inquietude...

Ás vezes sinto-me a enlouquecer
Neste mundo a morrer
Oh que solidão!
Que destrói o coração...

Quantas vezes eu caí
E não consegui sair dali...
Oh que ilusão!
Que paira na razão

Vivendo em mim próprio
Sinto-me tão improprio
Oh que difícil vida!
De alma tão perdida

Tantas vezes me enganei
E em tantos erros tropecei
Oh que confusão!
Que arrasa o coração

Muitas vezes não escutei
E o lado certo deixei
Oh que perdição!
Que baila em meu coração

Como um confuso navegante
Por um caminho errante
Perdido em alto mar
Não sabe aonde vai desaguar

Pedro Gomes

Mundo fantástico



 Mundo fantástico

Tu és o plástico
Oh! tão fantástico
A bela marioneta
Que faz de pateta...

Segues essa tua moda
Queres a bugiganga toda
Pra não ficares para trás
E afinal o que é tu dás?

Vives nessa ambição
Não ouves o coração
Viver nesse mundo material
Não sabes o que é essencial

Como um palhaço no palco
Com a cara cheia de "talco"
Escondes o verdadeiro sentimento
Que morre num doloroso desalento
Sorris muito por fora
Por dentro a tristeza te devora

Vives nessa amargura
Bem sabes há muito perdura
Basta ouvires o teu coração
Ouvires a tua oração
Segue os teus instintos!
São tão distintos!

Se continuares nesse plástico
Que afinal não é tão fantástico
Por completo deixarás de existir
Até a chama da vida se extinguir

Pedro Gomes

Perdição




Perdição

Musica pelo ar
Já se ouvem vozes a cantar
Vem ai o grande espetáculo
Que arrasa como um tentáculo

A multidão em massa
Em seu redor tudo amassa
A estrela querem ver
Na ânsia de fazer o ego crescer

Em poucas horas tudo terminam
E a grande loucura germinam
Entre álcool e droga
Neste mar tudo se afoga

As horas que se antecedem
Poucos são os que não cedem
Em miseráveis tombos
Caem no chão a espera dos pombos

Como fardos arrematados
Por aquele mar ali são lançados
Pelo chão corpos vazios
Em sentimentos frios

Naquela grande individualidade
Ficam longe da verdade
E mergulham na ilusão
Que gela o coração

Pedro Gomes

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Apenas tu!



Apenas tu!

Eu nasci para te amar
És aquela que me faz sonhar
Aquela que alto me faz voar
E no amor acreditar


Na escuridão
Tu deste-me a mão
Livraste-me da solidão
E me deste o teu coração




A minha musa inspiradora
Aquela que me tudo dá
Outra mulher assim não há
Neste coração que te adora!


És a minha vida
Sem ti sou um alma esquecida
O meu sonho de verão
Sem ti um mero ser em vão



Nos dia gelados
Os nossos corações amados
Aqueceram a emoção
E assim nasceu a paixão
Uma linda historia de amor
Que guardo com todo o fervor
E para sempre ficará guardada
Nesta minha caixa fechada

Pedro Gomes

Tu...!?



Tu…!?


Quando vejo o teu reflexo
Fico perplexo
Como uma alma fica assim…?
Um mero ser a deambular
Sem um coração para amar…


Neste mundo tão cruel
Esse teu sabor a fel
Apenas te destrói
Afinal amar dói
Mas não amar
É apenas definhar!
Desaparecer num mar gelado…
Numa onda morrer afogado…



Sem sentido
Assim ficas perdido
Sem emoção
Ficas assim na solidão
Sem amor
Assim ficas nessa dor



Nestes dias complicados
Poucos aqueles são amados
Menos ainda aqueles que amam
Entre os sentimentos que queimam
Há que acreditar
No sentimento de amar

Pedro Gomes

A força misteriosa





A força misteriosa



Tenho um dia para viver
O sol está a nascer
Eu vou renascer
Vou sair, vou ver…


Esta luz me ilumina
De novo a esperança germina
Tudo me encanta
Esta força me levanta



Tenho uma vida
E esta não está perdida
Nada me vai parar
Nada me vai agarrar
Esta corrida vou ganhar
Este obstáculo vou saltar



Sinto esta voz
Que rompe o silencio atroz
Ela é que me eleva
E os problemas leva
Esta força misteriosa
De tão forte é gloriosa



Sinto-me bem
Porque amo alguém
É este o poder
Que me levanta do meu sofrer
É esta a esperança
É esta a tua herança

Pedro Gomes

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Este sonho



Este sonho

Deitei-me na cama a sonhar

E deixei-me por ti levar

Para um novo mundo

Bem lá no fundo…



Neste belo sonho

Todo o meu ser ponho

Sinto a tua presença

Sigo a tua crença



Neste sonho apareces

Aquela que atende as minha preces

Nesse teu olhar me encontro

E com o amor de novo me confronto



Vejo-te mesmo sem querer

Porque és tu que me faz viver

És tu que me faz acreditar

Que vale apena amar



Quando acordo vejo que é realidade

Vejo a tua identidade

Sinto o teu ser perto de mim

Sinto uma felicidade sem fim



Pedro Gomes



Simplesmente tu...




Simplesmente tu...

Nesta noite quente

Apareces-te derrepente

Como um anjo vindo do céu

Trouxeste a luz no meio da escuridão

E levantas-te o véu

Mostrando-me toda a tua paixão



Como num conto encantado

Fiquei desde logo enamorado

Com essa poderosa magia

Aquela que entre as trevas me guia



Contigo vejo o paraíso

Perco-me entre o teu sorriso

Acho-me no teu coração

Fico preso a esta emoção



És um todo perfeito

És o meu novo conceito

A minha nova esperança

De um novo tempo de bonança
 
Pedro Gomes

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O espelho




O espelho

Num mais profundo azul escuro
Vejo neste espelho duro
Quão é fútil a vida
Se alma por uma vez não ficar perdida

Num estado aleatório
Vejo como este mundo é inrrisório
Na autentica essência
Descobre-se a nossa demência
E numa louca ilusão
Vive a nossa razão

Vivemos conscientes?
Ou seremos almas dementes?
Sem uma razão para morrer
Nem um motivo para viver
Como um barco a naufragar
Esperando pelo tempo até ao fundo chegar

Vivendo a tona da bela conciência
Não chegamos ao fundo da nossa essência
Temos que nas águas profundas mergulhar
Para nos podermos achar

Pedro Gomes

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Neste mundo



Neste mundo



Nestes tempos cruéis

Ninguém sabe os verdadeiros papeis

Poucos resistem a esta insanidade

Com a sua verdadeira identidade



Nesta cruel sociedade

Poucos são aqueles que vencem a vaidade

Raras almas olham em volta

Olham apenas para mais uma “nota”



Neste mundo injusto

A bondade é um mero susto

A lei do mais forte é aplicada

O fraco caí nesta cilada



Para aqui vencer

Não basta nascer

Há que lutar

Para o seu lugar ganhar



Não basta acreditar

Há que correr

Para algum lado chegar

Há que muito sofrer

Para sonhar





Infância



Infância



Tenho saudades da infância

De viver nessa doce ignorância

Na idade dos porquês

Sem saber o que o outro fez



Apenas como boneco brincar

Num papel desenhar

Voar na fraterna imaginação

Guiar-me pelo coração



Nessa idade onde tudo é rosa

E a vida é uma encantada prosa

O mundo é um desenho animado

Qualquer um é um amigo amado



Na idade da inocência

Não existe qualquer ciência

Apenas existir

Apenas sentir

Não há problema

Brincar é o lema

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O nada



O Nada

No prefeito beco escuro
Mora um pobre coração duro
De um ex-rico homem
Guarda-o antes que o robem

Olha em vão para a esperança
Pois sabe que nunca virá a bonança
E que a desgraça mora alí
Não sabe o que faz aqui
Mas sabe que não pode sair

Vé os dias a partir
Nada vê a chegar
Tem muito que esperar
Até o seu dia chegar

sábado, 14 de agosto de 2010

Esperança maldita



Esperança maldita


No fundo do horizonte
Uma luz ilumina quem navega
Provinda de uma qualquer fonte
De tão forte tudo cega



Essa misteriosa luz
A nada nos conduz
Só existe este rasto de luz
E por isso tanto seduz



Os barcos vão para lá a remar
Mas não sabem como hão de voltar
Uma ilusão no meio da escuridão
No meio das trevas agarram-se a esta mão



Mais forte que uma onda, que uma maré
Vai levando toda a ralé
Levando consigo todos os navegadores
Carregando todas as dores



O mar está forte
Mas a luz insiste
Não há nada que a corte
A ilusão persiste

Pedro Gomes

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Lição de vida





Lição de Vida

Em minha defesa o que posso disser?
Sou apenas um homem a sofrer
Preso entre um sonho inacabado
A meio de um caminho indeterminado

Gostaria de alto voar
Mas este caminho é para andar
Gostaria de desaparecer
Mas esta estrada é para percorrer

Sei que errei, e vou errar
Mas ninguém ensina a acertar
Se me enganei
Simplesmente é porque não sei

Levo a lição do passado
Para um futuro menos conturbado
Mas esta vida é sempre a perder
E estamos aqui para aprender

Pedro Gomes

Enganos e desenganos


Enganos e desenganos

Quantas vezes eu estive e me perdi
Numa lembrança que pedi
Tantas vezes sonhei
Mas num pesadelo acordei

As vezes sinto-me a enlouquecer
Neste mundo a morrer...
Se num dia tropeço
Naquilo que peço
Num outro me levanto
De um doloroso encanto

Fecho os olhos para esquecer
Quero deste mundo partir
Mas aquela dor não me deixa morrer
Entre tombos lá vou eu a cair

Pedro Gomes

segunda-feira, 24 de maio de 2010

União II



União II

Não sou igual

Muito menos o “tal”

Não vou revolucionar

Nem nada solucionar



Mas a minha voz não fica calada

A minha alma não ficará paralizada

A força que é obstinada

Continuará a sua cruzada



Não vou cair nas injustiças

Nem tropeçar em preguiças

Sem medo vou avançar

Talves algo vou alcançar



Um mundo novo não vou criar

Mas alguém posso ajudar

Se mais a vozes se juntar

Ai sim algo podere-mos mudar



Porque o mundo não é individual

Mas sim para partilhar

E nele somos todos um igual

E este é o nosso lugar

Pedro Gomes

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Despedida



Despedida

Um sopro para respirar

Um caminho para andar

Nesta minha caminhada

Sindo por vezes a alma atada

A uma esperança desesperada

Mas cedo vé que está enganada



Ouço o tolo coração

Esqueço a voz sabia da razão

Perdco-me em atalhos

Para cair nos bugalhos



Num estonteante labirinto

Não sei aquilo que sinto

E pouco vejo para além

Peço ajuda a alguém

Mas é uma ajuda perigosa

Nesta jornada melindrosa



Não sei onde está a verdade

Nem a verdadeira realidade

Acredito na mentira

No sofrimento que ninguém tira



Vou vaguiando sem rumo ou direcção

Sigo os batimentos do coração

Poiso onde o nada me levar

Em todo o lado me vão encontrar

 
Pedro Gomes

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Contigo ou sem ti



Contigo ou sem ti

Contigo ou sem ti

Eu não fico aqui

Nas más alturas

Não és tu que me aturas

Nos tempos de desilusão

Tu tens sempre a tua razão



Nas grandes tempestades

Apenas pensas nas tuas contrariedades

Contigo ou sem ti

Eu não ficarei por aqui



Nas boas situações

Apenas te interessas por ti

Nada entre os nossos corações

Nunca te menti

Apenas quero de ti fugir

Porque és tu que me está atingir



Tenho um caminho a percorrer

Não tenho que tenho que sofrer

Por isso vou sair

E nunca mais aqui cair



Pedro Gomes

terça-feira, 4 de maio de 2010

Insanidade



Insanidade

Pé ante pé na noite cerrada

Numa esperança imortalizada

Correndo a toa num ritmo estonteante

Apanhando uma desilusão arrepiante



A ver o sol de novo a nascer

Com o copo a um canto apodrecer

Dominado por esta insana loucura

No álcool procura a sua cura



Envolto em magoas de doer

Numa vida que já dói

Mergulha no álcool que o corrói

Mas é melhor que continuar a sofrer



Acorda desse sonho embriagado

Agora tem que ficar bem acordado

E viver, pois a cura é uma ilusão

Enquanto viver terá que ouvir a razão



O enfeito sedativo termina

A dor de novo germina

Nada ficou resolvido

Apenas numa bebedeira ficou envolvido



Fantasia


Fantasia

Sonho com a felicidade

Acordo na dura realidade

Bato de frente na cruel verdade

E suplico por voltar a sonhar



Sem limite de idade

Apenas acreditar

Apenas sentir

Sem ser a fingir



Vagueio a solta nesse mundo

Longe do real tão imundo…

Sou um tudo de nada

Numa realidade sonhada



Um mero sonho

No qual tudo ponho

O qual me dá esperança

De um dia de bonança

quarta-feira, 21 de abril de 2010

O tempo de nada



O tempo de nada

Tic-tac faz o ponteiro

No seu rápido passar
Num segundo já não ta inteiro
No outro já está a recomeçar



Tão rápido este relogio
Este tempo que não elogio
Não espera, não tem calma
Só não faz desaparecer a alma



Tão louca esta correria
Um ano num dia
Um dia num segundo
Rápido se fica no fundo
Tão depressa no alto



Neste vertiginoso salto
Não há tempo para nada
A alma até poderá ficar parada
Mas o ser fisico é efemero
Neste mundo nada é eterno


Pedro Gomes