Já lá vão mais de 100 postagens...

Neste inicio de ano já passei mais de 100 postagens, o blog teve mais de 7000 visitantes. Motivos para celebrar!

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Só entre as gentes

Só entre as gentes

Perdido na multidão
Aguardo na escuridão
Mas apenas o vazio
Sinto todo este frio

Está uma noite gelada
E eu não tenho mais nada
Sigo pelas ruas escuras
Vejo tantas expressões duras

Não sei onde ficar
Não sei onde te encontrar
Sigo contigo na minha mente
Fico perdido entre tanta gente

Eu quero-te abraçar
Está um frio de gelar
Procuro por ti na multidão
Mas apenas solidão

Sinto a tua presença em todo o lado
Tento encontrar-te mas é passado
Esta chuva dissolvente
Leva-te na corrente

Quero agarrar-te na mão
Estou contigo no coração
Apenas a chuva me molha
E gente estranha me olha

Pedro Gomes
(Intimista)




segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Mais um dia negro

Mais um dia negro


Tudo bem, está tudo bem
Enquanto morre alguém
O mundo consumido pelo terror
Mortes em directo sem pudor

Em nome de um Deus
Morrem mais ateus
Em nome da religião
A Europa é atacada no seu coração

Neste mundo global
O terror torna-se banal
Ao longe vemos a guerra
Rapidamente chega a nossa terra

Mais uma vez o terror matou
A Europa mais uma vez ignorou
Mais uma vez morrem inocentes
Num terror sem precedentes

Enquanto vemos as noticias a passar
Mais ódio se está a gerar
Enquanto nos estamos a lamentar
A guerra vai continuar

É hora da Europa acordar
É tempo de mudar
Depois de uma bomba explodir
Não podemos mais nada pedir

Enquanto a guerra não parar
A onda de ódio não vai parar
Enquanto a Europa não se unir
Vamos ver mais inocentes partir

( Que os inocentes descansem em paz, em homenagem as vitimas do atentado em paris 20/11/2015)

Pedro Gomes 
(noticias do mundo)




quinta-feira, 12 de novembro de 2015

A despedida


A despedida


Vendo a morte a chegar
Docemente a ver partir
Como uma brisa a soprar
Os olhos não voltaram a abrir

Do cimo da sua insignificância
Vê-se ali na sua ultima instância
Partir para uma morada desconhecida
Parte a sua alma esquecida

Tão metódica, tão mordaz
A morte assim o faz
Um simples corpo mundano
Torna-se um cadáver profano

Dali da sua cama
Anseia por aquele que o ama
Amigo, mulher, apenas alguém
Neste mundo de ninguém
Sente a alma a partir
Não tem como resistir

No último instante a revisão...
A vida que um dia foi imensidão
Resume-se agora a solidão...
Perdido numa ala hospitalar
Ali está sem ninguém para o amar
Nenhuma lágrima cairá
Simplesmente partirá

Apenas envelheceu
E o mundo o esqueceu
Aguarda por este momento
O derradeiro alento
Suplica pelo último batimento

(Dedicado a todos que são esquecidos)

Pedro Gomes
(Noticias do mundo)

Na perdição do fingir


Na perdição do fingir


Amar ou fingir? 
Um sentimento sentir
Ver o amor chegar
E ao longe vê-lo passar

O pulsar dessa sensação
Sentir um outro coração
Pretender apenas amar
Sem nunca acreditar

Fingir figindo
Viver fugindo
Seguir por aí perdido
Sem alcançar o pretendido

Mais uma vez tropeçar
Nem nada alcançar
Perder o sentimento de amar
Meramente um ser a divagar

Quero a noção do sentir
Sem sempre ser a fingir
Apenas encontrar alguém
Neste mundo de ninguém

Pedro Gomes
(Intimista)

Pela luz das estrelas

Pela luz das estrelas


Vamos fugir
Os dois daqui partir
Vamos o mundo explorar
A felicidade encontrar

Pegar no barco dos sonhos
Pelo imenso mar velejar
E um novo mundo encontrar
Juntos em futuros risonhos

Vamos os dois voar
Pelo azul imenso viajar
Na nossa nave espacial
Viver o nosso amor especial

Pegar nos nossos sentidos
E darmos-nos como perdidos
Fluir nesta imensidão
Neste universo da sensação

Anda seguira na minha mão
Sente o pulsar do meu coração
E vamos juntos começar
Até ao infinito chegar

Pedro Gomes
(cancioneiro)