Já lá vão mais de 100 postagens...

Neste inicio de ano já passei mais de 100 postagens, o blog teve mais de 7000 visitantes. Motivos para celebrar!

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Hoje...





Hoje resolvi me desnudar
De tudo me livrar
E ser livre totalmente
Viajar pela mente

Ser mais que um ser fisico
E voar para um mundo alegórico
Um mundo de fantasia
Para ai me perder
Ai nada é em demasia
Ai poderei renascer

Hoje resolvi criar
Mentalisar uma nova utopia
Nada nem ninguem me guia
Apenas a imaginação
Sigo livremente o coração

Ir para a terra encantada
Encontrar a joia sagrada
Ir apenas ir ao infinito
Sem que nada seja finito

Viajar para além do firmamento
Apenas seguir o sentimento
Porque hoje é especial
Mas que mero material
Porque hoje me descobri
E hoje renasci...

A crise da miseria




Gritos mudos chamando atenção
Tirando a vida sem nenhuma razão
Caíndo na mais cruel solidão
Seco empedrecido coração

Assim chega ao fim da linha
Mais uma vida que definha
Corroendo nesta sociedade
Que aplica a sua lei sem piedade

Sem um unico tostão
Chega a infame pobridão
Sem um tecto
Orfão de afecto
Chega ao fim
Como é que acabou assim?

Um ser jogado na sarjeta
Sem um ricaço para lhe dar gorjeta
Sem uma alma solidária
Ao inves uma vida otária
Uma vida estupidamente perdida
Jogada numa ruela econdida

Tudo porque já não há dinheiro
Alguém o foi buscar ao mealheiro
Desapareceu no governo
E o pais entrou num desgoverno

Enquanto a troika controla
Mais uma cabeça rola
Vitima do desemprego
Vitima do cruel desapego
Vitima deste currupto sistema
Tirar ao mais fraco é o lema

No entretanto euros chovem
Apanham-nos antes que molhem...
Os corruptos, os de sempre
Que sociedade demente...

Que insanidade é esta?
Já ninguém presta?
Apenas vale um tostão
Em troca de um pobre coração?
E a dignidade humana
É apenas uma manifestação profana?

Baseado na noticia:

O estranho...





A rua está deserta
O chão está vão
E ele não acerta
Caí noutra desilusão

O sol caí na noite
Ele leva mais um açoite
A tristeza caí no braço
E ele fica no cansaço

É um pobre mendigo
Olhado como um perigo
Mas é apenas um contador
Que acabou só numa ruela
Um dia descobriu o amor
Num outro a solidão bela

O seu recanto o espera
Ainda assim desespera
Chora por não ver a luz
Implora por uma esperança
Espera-lhe uma penosa cruz

Enquando a escuridão avança
O frigo sorrateiro chega
O duro chão da-lhe uma achega
É apenas um homem sem razão
Que apenas precisa de um coração

domingo, 8 de abril de 2012

A pura das vaidades



A pura das vaidades

Diamantes e jóias o que posso disser?
Se num amor me perder
Resta-me o mais belo sentimento
E com toda esta riqueza um sofrimento

Uma frustração do material
Deixo de ser um ser vivo
Para me tornar artificial
Afinal para que viver
Se não me reconheço como ser?

Se o dinheiro faz girar a sociedade
Certo é que somo humanos
Envoltos em sentimentos mundanos
Presos ao material e a vaidade

Deixamo-nos vender
Em troca de um punhado de notas
Deixa-mos de nos atender
Entregamo-nos aos agiotas
Caiu-mos no puro capitalismo
Com um simples eufemismo
Somo trocados, baralhados
Seduzidos pelo marketing desenfreado
Como um predador a caça do seu veado

Seremos então mero material
Um ser superficial
Sem conteúdo, sem essência
Afinal para quê toda a ciência
Não sabemos amar
Não nos sabemos identificar



sábado, 7 de abril de 2012

Reviver



Reviver


O vento sussurra ao ouvido
Aquilo que já tenho perdido
Mas o vento tudo leva
E eu não sei o que me reserva

O sol aquece-me o coração
Tenho que ter cuidado
Ou ainda fico adoentado
Nessa esquisita paixão

O mar toca nos meus pés
Eu não sei quem o fez
Desconheço de onde vem
Ou sequer para onde vai
Apenas sei que ele tudo tem
E eu apenas tenho um “ai”

A areia escapa-me pelos dedos
Não sei como a agarrar
Não sei como lidar
Com estes profundos medos
Resta-me continuar a tentar

Deito-me na areia
Contemplo o céu
Espero a minha sereia
Que me venha tirar o véu
Para eu poder ver o mundo
E sair deste poço fundo

Ela tarda em chegar
Eu aqui a nada enxergar
A perder toda esta beleza
Cego por causa desta tristeza

Renuncio ao tolo sentimento
Dispo-me do alento
E mergulho no mar
Faz-me despertar
Acordo para uma vida
Que um dia julguei perdida


Pedro Gomes


A vida

A vida




A vida é  um carrossel
Tanto com sabe a mel
Como sabe a puro fel
A vida pode ser bela
Se encontrar a cinderela

A vida é tão misteriosa
Como tão briosa
De quando um dia de sol
Nos aquece o coração

Parece um caracol
Outras vezes é um furacão
Cheia de altos e baixos
Ao som de um contrabaixo
Ou ao som da guitarra

Parece que ninguém a agarra
Uns acreditam na sua eternidade
Outros fazem dela uma grande farra
Uns perdem a vida num minuto
Outros perdem um minuto da vida
A acreditarem na felicidade
Outros a desperdiçam num capricho
Ainda há aqueles que a fazem um bicho

Tanta coisa a disser sobre a vida
Tantos são os seus paradoxos
Tantos seres de alma perdida
Outros tantos tão pouco ortodoxos

Porque a vida é tudo isto e muito mais
Nela nada é demais
E muito menos a menos
Apesar de os corações pequenos
Há um mundo grandioso
A espera de um dia glorioso

Porque a vida é uma oportunidade
Porquê torna-la numa futilidade?


Pedro Gomes