Já lá vão mais de 100 postagens...

Neste inicio de ano já passei mais de 100 postagens, o blog teve mais de 7000 visitantes. Motivos para celebrar!

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Na floresta



Cheiro a terra molhada
Na primeira chuvada
A terra salta de vida
Depois de ardida

O verão eloquente
De tempo tão quente
Aquela mata verdejante
Num mar flamejante
Agora recebe a dádiva
Há muito que estava avida

Em breve de novo o verde
Na natureza nada se perde
Ao seu ritmo se rescontroi
A seu tempo nada doi

O cheiro a pinheiro
Que vai com a chuva
Vale mais que dinheiro
Clareia esta vida turva

Sinto a vida neste lugar
Em cada árvore a pulsar
Em cada rebento a nascer
Sinto a esperança a crescer

Porque no meio do nada
Vê-se a natureza imaculada
Longe do do duro betão
Ouve-se o seu nobre coração

Esta bênção que caí
Que apaga o cinzento
Nas suas águas vai
E em breve o novo alento






Chuva que caí



La fora a chuva caí
Cá dentro tudo saí
Em lágrimas de tristeza
Em gotas de incerteza

Aquela chuva dissolvente
Que bate na janela dormente
Que molha o chão 
Que toca o coração

Lágrimas de desalento
Num tempo lento
O cinzento outono
Que deixou ao abandono


De rompante o intenso vento
Vem forte e barulhento
Veio destabilizar
Aquilo que está a desambar


A janela quebrada
Numa divisão isolada
Tudo num quadro rasgado
Que era um coração pintado




sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Beija que melhora

Beija que melhora


Espero esse beijo para acalmar
Para as feridas cicatrizar
Com o carinho tudo melhora
E o belo coração desflora

Aguardo o teu beijo
Tenho em ti o meu desejo
Sentir a tua pele na minha
Fazer de ti a minha rainha


Espero por ti para amar
Quero te eternamente abraçar
Curar-te de todo o mal
Quero ser o "tal"
Quero fazer-te esquecer 
E de novo reaprendera a viver

Quero ser livre contigo
Sair de todo este perigo
Quero sentir o sentimento
E levar-te até ao firmamento


terça-feira, 6 de setembro de 2016

Uma historia de amor





Há tanto tempo te deixei 
Segui o caminho e não olhei
Perdido na saudade
Sem saber onde pousar
Como uma fatalidade
Não te soube segurar

Quanto tempo passou
Ainda assim nada mudou
O nosso amor arrefeceu
Mas a historia não se esqueceu
Tanta coisa ficou por escrever
Numa historia de enternecer

Quantas chances perdidas
Em nossas almas arrependidas
Nesse caminho que errei
Não soube ultrapassar o labirinto
Hoje sou aquilo que semeei
Neste ego tão finito

Quanta coisa ficou por disser
Tanta coisa por esclarecer
Um amor inacabado
Num bonito passado
Um romance que era para ser
Ao invés de esmorecer

Pedro Gomes




quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Mares revoltos




Entre mares de confusão 
De marés de desilusão
Vou navegando no turbulento mar
Sem saber onde atracar

Num navio sem comandante
Sou apenas um barco errante
Sobre o céu estrelado
Sigo uma estrela de algum lado

Num covés vazio de ideias
Numa proa cheia de teias
Que me prendem ao navio
Preso nesta prisão por um fio

Tenho uma dor que queima
Numa solidão que teima
É tudo o que tenho para oferecer
Antes de no horizonte desaparecer

Não encontro um porto de abrigo
Não sei como evitar o perigo
Tento ser o homem do leme
Tento ser aquele que nada teme
Apenas tento ser o sobrevivente
Num naufrágio iminente





sexta-feira, 8 de julho de 2016

Amor em vão




Que estranha sensatez
Que se confunde na insensatez
Numa ordem desordeira
Numa loucura rotineira

Dois dedos de conversa
Num café apressa
Um silencio tão vão
Que se perde na solidão

O tempo que separa
O relógio que não para
Tudo é vão meramente vão
Quando se não tem paixão

Numa correria fernetica
Desta vida sem etica
Numa injustiça feita
Na clareza desfeita

Não há certeza nesta vida
Há muito que a julgo perdida
O mundo que gira sem parar
Não sem onde, quem amar

O dia vai passando
E eu vou secando
Sob o sol abrasador
De um novo desamor




segunda-feira, 4 de abril de 2016

Uma historia de amor


Uma historia de amor



Sentir na minha pele esse calor
Arrepiar a alma como o amor
Deixa entrar todo o sentimento
E recebe-lo com todo o contentamento

Sentir o meu coração bater
Sempre que te vejo a sorrir
Deixar-me em ti fluir
E contigo simplesmente viver

Quero te beijar
Quero te amar
Quero uma historia
Quero te em mim a minha gloria

Tão simples e natural
Verdadeiro mais que carnal
Um sentimento epopeico
Um alento épico

Apenas um todo num nada
Uma alma ser amada
Numa simples cumplicidade
Que poderá ser para a eternidade

Pedro Gomes


Quem quer viver para sempre

Quem quer viver para sempre?




Quem quer sempre viver?
Quem quer viver para sempre?
Não há tempo para o tempo
Porque tudo tem o seu tempo

Não há oportunidade
Se afinal é tudo uma efemeridade
Quem quer viver o presente?
Quem quer ficar ausente?

Quando é que o amor é para sempre?
Ou quando é que é sempre amor?
Afinal quando deve morrer o amor?
Ou poderemos morrer de dor?

Mas podemos para sempre viver
Se amar é um novo reviver
Em cada amor encontramos vida
Em cada desamor a alma fica perdida

Então ai o amor poderá ser eterno
Se nos perdermos num sonho fraterno
Quem disse que o sentimento poderá ser finito
Afinal ninguém sabe onde termina o infinito

Mas quem quer sempre viver?
Quem afinal tem medo de morrer?
No fim de contas quem é que sabe viver?
Se nos perdemos no tempo a correr

Passamos pelas belas oportunidades
Como se fossem inúteis futilidades
Num mundo a preto e branco
Somos nos os artistas e podemos pintar
Nele podemos amor criar

Pedro Gomes







sábado, 20 de fevereiro de 2016

Instante de insanidade

Instante de insanidade




Um instante de felicidade
Um momento de insanidade
Neste mundo me perder
Apenas quero esquecer

Naquele ínfimo de segundo
Num impropério profundo
Na minha essência verdadeira
Esqueço como pode ser desordeira

Apenas me dispo do material
E fica apenas o espiritual
A alma simples e pura
Neste instante de loucura

Quero ser um ser num todo
Quero mergulhar no lodo
Ver o mundo com outro olhar
Apenas sair por ai a divagar

Quero ser rei dos sentidos
Quero ser eu e mais além
Quer ser mais que um alguém
Perder-me em versos perdidos

Num ínfimo segundo eu vejo
Sinto o pulsar do meu desejo
O meu verdadeiro sentimento
Mais forte que o desalento

Pedro Gomes









quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Letras em capitalização

Letras em capitalização



Gritos mudos chamando a atenção
Mais uma vida que passa em vão
Pela cidade passa uma voz adormecida
Uma vida que fica esquecida

Pessoas que pisam a pedra da calçada
Que esmagam mais uma alma penada
Em neons vazios de excessos
Transformando-a em meros gessos

Uma voz que é ignorada
Numa sociedade capitalizada
Num excesso de consumo imediato
Num "like" seco e chato

Este credito insaciável
De valores miserável
Para consumo desenfreado
Para aquele ser tresloucado

No meio da futilidade
Que se transforma a sociedade
Mais uma vida a desmoronar
Sem um euro para a capitalizar

Aquele que ontem enriqueceu
E hoje rapidamente empobreceu
Num ciclo tão vicioso e rápido
Como aquele credito de euros avido

Pedro Gomes
(Noticias do mundo)















Versos difusos

Versos difusos



Longe do mundo
Tão perto do fundo
Sozinho na incerteza
Perdido de certeza

Achado na razão
Longe do coração
Longe do mundo
Tão perto do fundo

Nestes labirintos
De caminhos finitos
Num imenso turbilhão
Que ensombra a razão

Nestes dias de confusão
Que corroí o coração
Não me encontro
Neste imenso desencontro

Pedro Gomes




quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Apenas sentir

Apenas sentir



Longe tão longe deste lugar
Num outro mundo a sonhar
Tão distante mas tão distante
Neste ínfimo instante

Sentir o mais puro perfume
Sentir o doce lume
Apaixonar-me nos sentidos
Como dois amantes perdidos

Sentir o frio ao luar
Deitado na relva a divagar
Sentir a chuva a cair
Sonhar e daqui partir

Sentir um raio de sol
Olhar para ele como um farol
Deixar na pele fluir
Apenas sentir

Soltar os meus sentidos
Ser vários cupidos
Deixar o coração pulsar
Apenas amar

Libertar-me das garras
Cortar as amarras
E apenas sair
Apenas sentir


domingo, 7 de fevereiro de 2016

No meu mundo

No meu mundo


Hoje resolvi me perder
Deitar-me e ver o entardecer
Do meu relógio o tempo apagar
Na natureza me desnudar

Apenas eu a a minha alma
Apenas o mundo da imaginação
Aquele meu mundo de perdição
Quero la ficar levemente com calma

Sentir as vibrações do inconsciente
Sem precisar de ser convincente
Apenas ser eu pura e simplesmente
Tornar-me um louco na minha mente

Neste meu mundo infindável
Daquela loucura saudável
Perco-me neste surreal
Não sei distinguir o real

Divido-me eu vários personagens
Em busca de épicas viagens
Com um caneta e papel na mão
Dou largas a minha imaginação

É um mundo tão desordeiro
Que apenas precisa de ser vivido
Todo completamente por inteiro
Sei que nunca será esquecido

Toda esta minha criação
Vai estar sempre no meu coração
Apenas a adormecida
A espera de novamente ser vivida

A isto se chama inspiração
Aquele impulso que vem do coração
Que se espalha pela mente
Que torna o inconsciente consciente
Que nos faz perder toda a razão
E assim nasce a pura criação

Pedro Gomes









Energias....

Energias....


A luz do sol que inspira
A terra aos meus pés respira
O vento que me vem abraçar
E me leva com ele a dançar

Sinto em mim uma nova energia
Aquele pulsar que me guia
Sinto todo o mundo em mim
Como um amor sem fim

Como se fosse uma simbiose
Uma nova experiência de osmose
Como uma troca de sentimentos
Eu livro-me dos meus alentos
Em troca a energia da natureza
Que me faz a sua fortaleza

Naquele instante
Vou numa viagem estonteante
Um prazer tão especial
Que me toma o meu carnal
Que me leva ao mundo espiritual
Longe deste tão banal

Um momento de prazer
Que só a natureza pode trazer
Na minha alma ficará guardado
E torna-me um ser renovado

Pedro Gomes






Por este mundo...

Por este mundo...


A alma em busca da esperança
Uma felicidade que nunca alcança
Perdida num mundo material
Tentando alcançar o espiritual

Numa luta entre o bem e o mal
Apenas me perco no surreal
Neste mundo que não pertenço
Não sei qual é o seu verdadeiro senso

Nesta sociedade capitalista
Num ego demasiado egoísta
Num mundo de aparências
Ninguém vê as suas essências

Como um barco a deriva
Procura uma alma viva
Que não esteja corrompida
Pelos bens matérias engolida

Apenas alguém verdadeiro
Que seja puro por inteiro
Que seja mais um ser banal
Alguém do mundo espiritual

Pelo mundo vou divagando
Nesta viajem o bem agarrando
Não sei qual vai ser o meu destino
Vou vagueando ao sabor do desatino

Pedro Gomes
(intimista)




sábado, 6 de fevereiro de 2016

Jornada da alma

Jornada da alma



O vento que sopra la fora...
A alma que não vai embora
Presa entre dois mundos
Em silêncios mudos...

O sol fica escondido
O ser que está perdido
Neste mundo encurralado
Sem ir a nenhum lado...

Olhando para alem do horizonte
Vendo mais alto que aquele monte
Aquele desejo de ir conhecer
Aquela sensação de mais querer

Estranha toda esta realidade
Se não está aqui a identidade

Quantas mais dimensões?
Quantos mais corações?
Que outros universos?
Outros sentimentos em versos

Quantas mais realidades?
Quais outras verdades?
Quantas mais respostas?
Em verdades impostas

Em todas estas perguntas o vazio
Que correrem por mim como um rio
Esta sensação que me corroí
Numa ilusão que me doí
Viver num mundo de ficção
Onde não consigo encontrar o coração
Aquela pureza que voa na imaginação
Um sentimento de outra dimensão

Pedro Gomes
(intimista)







domingo, 31 de janeiro de 2016

Imenso Azul

Imenso Azul



Ao fundo aquela luz no mar
Que faz chover forte o maná
Que nos guia pela inspiração
Que no aquece o coração

Neste  tanto azul tão imenso
Faz despertar este sentimento intenso
Em cada onda que desmaia na areia
Faz nos viajar numa epopeia

Em cada ínfima brisa
Faz nos divagar nesta pesquisa
Faz nos acreditar e sonhar
Imergir neste imenso mar

Em cada raio de sol
Como a luz de um farol
Seguimos esta esperança
Em novos tempos de bonança

Tanta coisa para apreciar
Tanta coisa para agarrar
Esta pura energia
Aquela que nos guia

A força da natureza
Que nos faz a sua fortaleza
O poder de sonhar
Num mar a divagar

Pedro Gomes


sábado, 23 de janeiro de 2016

Entre os mundos




Entre os mundos, a paz
Longe daqui uma alma jaz
Tão perto um nascimento
Tão presente o renascimento

Pelas linhas já escritas
Rezando pelas suas criptas
Sob os pesámos de uma flor
Ali põe toda a sua dor

Entre o tempo que se equacionou
Numa vida que já terminou
Que já não tem futuro
Neste mundo, o chão duro

Uma alma que partiu
Um ser que sumiu
Uma bondade no paraíso
Este mundo perdeu um sorriso

Esta vida tão fugaz
Um tempo que não olha para trás
Um mundo que não para de rodar
Alguém que se vai encontrar

Quem neste mundo ainda continua
Chora naquela pedra nua
Naquele chão frio
Por alguém que partiu

Um roda vida de sentimentos
Uma alma que descansa sob a terra
Outra que vide os seus tormentos
Ninguém vence a guerra

Pedro Gomes
(Noticias do mundo)










sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Sob o sol



Sob o Sol


Este mundo que gira sem parar
Nesta vida que avança sem recuar
Vemos aquele astro majestoso
Perante o nosso olhar receoso

Olhamos para o céu em busca de sonhos
E entre os dias mais enfadonhos
Suplicamos que isto se torne um paraíso
Olhamos para ele em busca de um sorriso

Mas ele ali está e continuará a estar
E nós para ele vamos continuar a suplicar
Sob a sua luz imensa
Pedimos uma vida intensa

Essa luz que nos guia
Aquele que nos pede um "aleluia"
Que ansiamos por o ver nascer
Que nos faz nele querer

Sob o sol pedimos esperança
Sob o sol pedimos a bonança
Sob o sol pedimos mais calor
Sob tudo o que mais for o amor


quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

A Viagem


A Viagem


A porta está aberta, vou partir
O mundo espera-me, vou descobrir
O destino abriu-me uma janela
De uma nova vida bela

Nestes dias complicados
Estamos de olhos fechados
Não vemos par'além do horizonte
Morremos junto da fonte

Fechamos tantas portas
E cercamos a pontas soltas
Esquecemos a nossa viagem
Perdemos a nossa passagem

O mundo perde toda a cor
Tomados pela imensa dor
Tudo se torna limitado
Quando os sonhos ficam passado

Por isso é hora de espreitar
E por este mundo viajar
Novas provas ultrapassar
E uma nova vida começar

Nunca é tarde para descobrir
Nunca é cedo para evoluir
A morte não é a ultima paragem
É o recomeço da nossa viagem

Por isso agarro a vida
Não a dou por perdida
Apenas quero ir mais além
E perder-me com alguém

(Pedro Gomes)


quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Divagando



Divagando


Na arte de escrever
Confuso o meu sofrer
Em cada palavra impressa
A hora passa depressa

Neste meu mundo de criação
Confundo-me o ser na imaginação
Perco-me em versos
E toco os processos

Ao tentar sentimentos retratar
Em cada linha a rimar
A alma toma tantos sentidos
O meu ser perde-se em sentidos

Imagino o cheiro de uma flor
Oiço o simples canto de um pardal
E misturo tudo em dor
Ou troco por um sentimento banal

Troco o simples racional
Por um complexo sentimental
Num estado de inspiração
Oiço a minha respiração

Tão puro e verdadeiro
Este mundo desordeiro
Inspirado num sentimento real
Imprimindo um surreal

(Pedro Gomes)
Intimista









Somente por amor


Somente por amor


Mover terra e céu
Volver sete véus
E assim a vida se refaz
Num novo amor que se faz

Neste ciclo tão belo
Onde procuramos o nosso elo
No meio da multidão 
Encontrar o tal coração

Se pudesse todas as estrelas contar
Cada gota neste imenso mar
Mas ainda assim não adivinharia
Todas as voltas que a vida tomaria

Todos aqueles que procuram o amor
Acreditam no mais belo sentimento
Superam qualquer sofrimento ou dor
Vamos desde os confins até ao firmamento

Neste misterioso mundo dos apaixonados
Que buscam a amor num deserto em flor
Em busca da alma gémea em todos os lados
Que arriscam tudo em troca do amor

Porque somente por amor
Esquecemos todo e qualquer dor
Pomos a mão no fogo da paixão
E deixamos-nos levar pelo coração
(Pedro Gomes)
Intimista





A sombra



A sombra

A noite está fria
A solidão me guia 
Sinto o frio gelado
E não estás a meu lado

O meu coração apertado
Suplica por um abraço apertado
Mais uma crise sentimental
Uma confusão mental

Quero-te beijar
Mas não sei te achar
Acima de tudo quero te amar
Mas não sei onde te encontrar

Simplesmente eu te perdi
Era o amor que um dia pedi
Agora não passas de uma sombra
O fantasma do passado que me assombra

Era mais um amor passageiro
Eu te me entreguei por inteiro
Queria te poder ver mais uma vez
Mas perdi-te outra vez

(Pedro Gomes)
Intimista


sábado, 2 de janeiro de 2016

Viagem espiritual


Viagem espiritual


Sobre a nossas cabeças o sol
Sobres as nossas mãos a criação
Sobre tudo o que mais for o coração
Seguimos seguindo o nosso farol

Nas dificuldades rezamos
Nos nossos corações nos amamos
Superando tudo acreditando em Deus
Superando a sombras dos ateus


Neste teatro vamos actuando
E em milagres vamos acreditando
Rezamos na dança da vida
Para que a fé não fique perdida

Aquela fé que da a mais pura uva
Faz o puro vinho do amor
E dançamos na chuva
Acreditamos com fervor

Pelo céu cai a chuva milagrosa
Pelo chão nasce a bela rosa
Neste palco de Deus
Os meus segredos são os teus

(Pedro Gomes)







A distancia

A distância

Há tanto tempo te deixei
E na memoria eu te levei
Conto os minutos para te abraçar
Mas não vejo o tempo passar

Há quanto tempo que não te vejo
Trago comigo o teu beijo
A cada segundo sinto a tua presença
Mas na cama sofro com a tua ausência

Há muito tempo que eu te espero
Sem ti em desespero
Cada dia fica mais complicado
Fico perdido sem ti a meu ledo

Tenho-te guardada no coração
Eu suplico a tua doce mão
Eu imploro para te ver
Sem ti não sei viver

Pedro Gomes