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terça-feira, 3 de março de 2015

Não há tempo para o tempo



O mundo gira sem parar
O relógio não para de rodar
O tempo sempre a contar
Não há um minuto para dar

Nestes tempos de correria
Por um segundo morreria?
Se por um instante reflectisse
E ai realmente visse
Quão fútil é esta sociedade
Quão alienada da realidade

Na cidade que nunca para
O tempo parece uma “tara”
Quem todos parecem não ter
Não há um minuto a perder
Não há nada para dar
O relógio está a contar

Alguém precisa de ajuda
Que deus o acuda
Não há tempo para o tempo
E o relógio não vai abrandar
Mas o teu dia vai chegar

O tempo já está a contar….

Pedro Gomes

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

A farsa



O atlântico imenso
De azul intenso
Que um dia escondeu a américa
 Esconde a guerra genérica

O império moderno
Que quer ser eterno
Ilude-se na liberdade
Esconde a verdadeira realidade

O inimigo mortal
O terrorismo é o mal
Aniquilam inocentes
Esquecem os precedentes
A guerra vai ganhar
Mais vidas aniquilar

Sangue e suor
Nas televisões sem pudor
A justiça tem que ser feita
Destruir a ceita…

Tanta verdade escondida na mentira
Um soldado num inocente atira
Não há um vencedor
Apenas mais dor
Ainda mais rancor
A liberdade é esquecida 
Nasce um novo ditador

O confundem o islão
Esquecem o cidadão
Apenas vingança, justiça
Numa verdade postiça

E assim do outro lado
O nosso grande aliado
A europa rendida
Numa liberdade perdida
Manipula a sua guerra
E iludem a terra

Pedro Gomes

quinta-feira, 19 de abril de 2012

A crise da miseria




Gritos mudos chamando atenção
Tirando a vida sem nenhuma razão
Caíndo na mais cruel solidão
Seco empedrecido coração

Assim chega ao fim da linha
Mais uma vida que definha
Corroendo nesta sociedade
Que aplica a sua lei sem piedade

Sem um unico tostão
Chega a infame pobridão
Sem um tecto
Orfão de afecto
Chega ao fim
Como é que acabou assim?

Um ser jogado na sarjeta
Sem um ricaço para lhe dar gorjeta
Sem uma alma solidária
Ao inves uma vida otária
Uma vida estupidamente perdida
Jogada numa ruela econdida

Tudo porque já não há dinheiro
Alguém o foi buscar ao mealheiro
Desapareceu no governo
E o pais entrou num desgoverno

Enquanto a troika controla
Mais uma cabeça rola
Vitima do desemprego
Vitima do cruel desapego
Vitima deste currupto sistema
Tirar ao mais fraco é o lema

No entretanto euros chovem
Apanham-nos antes que molhem...
Os corruptos, os de sempre
Que sociedade demente...

Que insanidade é esta?
Já ninguém presta?
Apenas vale um tostão
Em troca de um pobre coração?
E a dignidade humana
É apenas uma manifestação profana?

Baseado na noticia:

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Um homem...uma alma



O vento canta
A chuva caí
A tristeza vai…
Nesta casa santa


O sol não ilumina
A sombra domina
A esperança desvanece
O calor arrefece


Porque tudo é ilusão
Tudo é meramente vão
Aqui reina o sofrimento
Sem qualquer contentamento


Já não resta nada
Para esta alma afogada
De tantas magoas
Morre nestas aguas


Abandonado como um caco
Ninguém tem tacto
Apenas porque já tem idade
Ninguém quer saber a sua realidade


Ali jaz
Que mal faz?
Um homem a desaparecer
Um ser a apodrecer
Numa solidão
Sem compaixão

 
Dedicado a todos os idosos abandonados pela sociedade
 
Pedro Gomes (Noticias do mundo)