Entre mares de confusão
De marés de desilusão
Vou navegando no turbulento mar
Sem saber onde atracar
Num navio sem comandante
Sou apenas um barco errante
Sobre o céu estrelado
Sigo uma estrela de algum lado
Num covés vazio de ideias
Numa proa cheia de teias
Que me prendem ao navio
Preso nesta prisão por um fio
Tenho uma dor que queima
Numa solidão que teima
É tudo o que tenho para oferecer
Antes de no horizonte desaparecer
Não encontro um porto de abrigo
Não sei como evitar o perigo
Tento ser o homem do leme
Tento ser aquele que nada teme
Apenas tento ser o sobrevivente
Num naufrágio iminente
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