Que estranha sensatez
Que se confunde na insensatez
Numa ordem desordeira
Numa loucura rotineira
Dois dedos de conversa
Num café apressa
Um silencio tão vão
Que se perde na solidão
O tempo que separa
O relógio que não para
Tudo é vão meramente vão
Quando se não tem paixão
Numa correria fernetica
Desta vida sem etica
Numa injustiça feita
Na clareza desfeita
Não há certeza nesta vida
Há muito que a julgo perdida
O mundo que gira sem parar
Não sem onde, quem amar
O dia vai passando
E eu vou secando
Sob o sol abrasador
De um novo desamor
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