Insanidade
Pé ante pé na noite cerrada
Numa esperança imortalizada
Correndo a toa num ritmo estonteante
Apanhando uma desilusão arrepiante
A ver o sol de novo a nascer
Com o copo a um canto apodrecer
Dominado por esta insana loucura
No álcool procura a sua cura
Envolto em magoas de doer
Numa vida que já dói
Mergulha no álcool que o corrói
Mas é melhor que continuar a sofrer
Acorda desse sonho embriagado
Agora tem que ficar bem acordado
E viver, pois a cura é uma ilusão
Enquanto viver terá que ouvir a razão
O enfeito sedativo termina
A dor de novo germina
Nada ficou resolvido
Apenas numa bebedeira ficou envolvido
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