Despedida
Um sopro para respirar
Um caminho para andar
Nesta minha caminhada
Sindo por vezes a alma atada
A uma esperança desesperada
Mas cedo vé que está enganada
Ouço o tolo coração
Esqueço a voz sabia da razão
Perdco-me em atalhos
Para cair nos bugalhos
Num estonteante labirinto
Não sei aquilo que sinto
E pouco vejo para além
Peço ajuda a alguém
Mas é uma ajuda perigosa
Nesta jornada melindrosa
Não sei onde está a verdade
Nem a verdadeira realidade
Acredito na mentira
No sofrimento que ninguém tira
Vou vaguiando sem rumo ou direcção
Sigo os batimentos do coração
Poiso onde o nada me levar
Em todo o lado me vão encontrar
Pedro Gomes
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