O espelho
Num mais profundo azul escuro
Vejo neste espelho duro
Quão é fútil a vida
Se alma por uma vez não ficar perdida
Num estado aleatório
Vejo como este mundo é inrrisório
Na autentica essência
Descobre-se a nossa demência
E numa louca ilusão
Vive a nossa razão
Vivemos conscientes?
Ou seremos almas dementes?
Sem uma razão para morrer
Nem um motivo para viver
Como um barco a naufragar
Esperando pelo tempo até ao fundo chegar
Vivendo a tona da bela conciência
Não chegamos ao fundo da nossa essência
Temos que nas águas profundas mergulhar
Para nos podermos achar
Pedro Gomes
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